Vita-Embryo, Fórmula Homeopática para Prevenção da Morte Embrionária (Filhotes que morrem dentro do ovo) em Aves. 30ml

 É um produto homeopático desenvolvido especialmente para a prevenção da morte embrionária em aves, atuando de forma integral na saúde da matriz e na proteção dos ovos incubados. Sua formulação cuidadosamente elaborada combina princípios homeopáticos que tratam as principais causas da mortalidade embrionária, promovendo um ambiente propício para o desenvolvimento saudável dos embriões.

Ação Terapêutica:

 – Atua no fortalecimento da estrutura óssea da mãe, garantindo a adequada formação da casca do ovo e prevenindo fragilidade ou calcificação irregular, fatores que podem comprometer a troca gasosa do embrião.

-- Auxilia na prevenção de infecções bacterianas e fúngicas, que podem levar à contaminação do ovo e morte embrionária precoce.
 – Regula o equilíbrio hormonal da matriz, prevenindo alterações endócrinas que possam afetar a fertilidade e a viabilidade embrionária.
 – Favorece o metabolismo celular e melhora a absorção de minerais essenciais, fortalecendo a vitalidade do embrião.
 – Atua sobre predisposições genéticas e imunodepressão, reduzindo a incidência de anomalias embrionárias.
 – Diminui os efeitos do estresse térmico na matriz e no ovo, um dos principais fatores de mortalidade embrionária em situações de variação brusca de temperatura.
 – Melhora a digestão e assimilação de nutrientes na matriz, garantindo que os embriões recebam aporte nutricional adequado desde a formação do ovo.

Modo de Uso:

Para a matriz: Administrar 5 gotas do produto diluído na água de bebida (50 mL) diariamente, desde o início do período de postura, Descansar após a fêmea colocar o último ovo e deitar para chocar aí se inicia o uso no borrifador em cima dos ovos.

Para os ovos: prepare duas gotas para 10 ml de água, Borrifar levemente sobre a casca do ovo de 2 a 3 vezes por semana, garantindo uma distribuição uniforme (Vire o ovo cuidadosamente e devagar para borrifar o outro lado) para favorecer a troca gasosa e proteção antimicrobiana. obs Lembre-se antes de borrifar a água tem que estar numa temperatura aproximada entre 37,5 a 38 graus Ou seja é necessário uma prévia aquecida nessa água para que fique com as temperaturas semelhante a do ovo para não causar choque térmico, não pode encharcar os ovos recomendamos uma pequena névoa fininha. (Em hipótese alguma utilize um jato forte sobre os ovos). Borrifar de 20 a 30 cm de distância ou apontando para cima fazendo caia como uma chuva fina.

Indicações:

Prevenção da morte embrionária precoce e tardia.

Fortalecimento da matriz para uma postura saudável.

Melhoria da fertilidade e viabilidade dos embriões.

Redução do risco de infecções e anomalias congênitas.

Aumento da taxa de eclosão e sobrevivência dos filhotes.

Produto 100% natural, seguro e sem efeitos colaterais. Pode ser utilizado em todas as espécies de aves reprodutoras, incluindo aves domésticas e silvestres.

O uso de uma fórmula homeopática como o Vita-Embryo deve ser acompanhado de alguns cuidados específicos para garantir sua eficácia e segurança. Além disso, outros manejos adequados ajudam a prevenir a morte embrionária e aumentam a taxa de eclosão.

Cuidados ao Borrifar o Produto sobre os Ovos:

1. Higienização Adequada do Frasco e do Borrifador – Certifique-se de que o borrifador esteja limpo e livre de resíduos que possam contaminar os ovos.
2. Distância Correta ao Aplicar – Mantenha uma distância de aproximadamente 20 a 30 cm ao borrifar o produto, garantindo uma névoa fina e uniforme sobre os ovos. Isso evita excesso de umidade localizada.
3. Temperatura e Umidade Adequadas – O uso do produto não deve interferir na umidade da incubação ou incubadora. Se necessário, ajuste os níveis para evitar condensação sobre os ovos.
4. Evitar Manuseio Excessivo dos Ovos – O manuseio frequente pode comprometer o desenvolvimento embrionário. Sempre higienize as mãos ou use luvas antes de tocar nos ovos.
5. Momento da Aplicação – Borrife sempre Instantes antes da fêmea voltar para o ninho ou antes do retorno à incubadora para evitar variações bruscas de temperatura. Evite aplicar em momentos de troca de temperatura ou em ambientes com corrente de ar forte.
6. Não Exceder a Frequência Recomendada – Aplicações excessivas podem alterar o microambiente da casca, interferindo na troca gasosa do embrião.

Outros Cuidados e Manejos para Prevenção da Morte Embrionária:

1. Cuidados com a Matriz (Aves Reprodutoras)

Alimentação Balanceada – Fornecer uma dieta rica em proteínas, vitaminas (especialmente A, D e E) e minerais como cálcio, fósforo e selênio.

Água de Qualidade – A hidratação adequada é essencial para uma postura saudável e ovos viáveis. Sempre ofereça água fresca e livre de contaminação.

Redução de Estresse – Evitar barulhos excessivos, mudanças bruscas no ambiente ou manipulação desnecessária das aves reprodutoras. O estresse pode afetar a fertilidade e a viabilidade dos ovos.

Evitar Consanguinidade – O cruzamento de aves aparentadas aumenta o risco de anomalias embrionárias. Mantenha um planejamento genético adequado.

2. Manejo dos Ovos Antes da Incubação

Coleta Frequente – Ovos devem ser coletados no mínimo 2 vezes ao dia para evitar exposição a temperaturas inadequadas ou contaminação.

Armazenamento Adequado – Ovos destinados à incubação devem ser armazenados em local fresco (16-18°C), com a ponta virada para baixo e em um ambiente com umidade moderada (70-80%).

Evitar Ovos Sujos ou Danificados – Ovos com casca fina, rachada ou suja devem ser descartados, pois aumentam o risco de contaminação e falha no desenvolvimento embrionário.

3. Cuidados Durante a Incubação

Controle de Temperatura – A temperatura deve ser mantida entre 37,5°C e 37,8°C (dependendo da espécie), pois variações podem levar à morte embrionária precoce ou tardia.

Umidade Adequada – Durante os primeiros 18 dias, a umidade deve estar em torno de 50-55%, aumentando para 65-75% nos últimos dias para facilitar a eclosão. Dependendo da espécie pode variar o tempo de incubação em cima está descrito em média.

Viragem Regular dos Ovos – Os ovos devem ser virados pelo menos 3-5 vezes ao dia (exceto nos últimos dias antes da eclosão), garantindo um desenvolvimento embrionário uniforme. (Em casos de uso na incubadora com a mãe chocando não precisa).

Ventilação e Troca Gasosa – A incubadora deve ter ventilação adequada para evitar o acúmulo de CO₂ e permitir a oxigenação correta dos embriões.

4. Cuidados nos Últimos Dias da Incubação e Pós-Eclosão

Não Manipular os Ovos nos Últimos 3 Dias – A fase final da incubação é crítica. Evite abrir a incubadora ou mover os ovos, pois isso pode prejudicar a posição do embrião e dificultar a eclosão.

Ambiente Livre de Contaminação – Após a eclosão, os filhotes devem ser mantidos em um local quente (aproximadamente 32-35°C, reduzindo gradualmente com o tempo) e seco, com acesso a alimento e água limpos.

Evitar Contato com Outras Aves Adultas Imediatamente – Filhotes recém-nascidos têm um sistema imunológico ainda imaturo, então é importante evitar contato direto com aves adultas até que estejam mais fortes.

Esses cuidados, aliados ao uso do VitaEmbryo, ajudam a reduzir significativamente a mortalidade embrionária e garantem melhores resultados na reprodução de aves. 

A morte embrionária em pássaros é um problema comum na reprodução aviária e pode ser causada por uma variedade de fatores que afetam o embrião em diferentes estágios do desenvolvimento. Essas causas podem ser agrupadas em fatores genéticos, ambientais, nutricionais, infecciosos e de manejo. A seguir, detalho cada uma dessas causas e seus mecanismos de impacto na viabilidade dos embriões.

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1. Fatores Genéticos e Hereditários

Descrição: Algumas mortes embrionárias ocorrem devido a defeitos genéticos herdados dos pais ou a mutações espontâneas. Esses defeitos podem levar a anomalias estruturais incompatíveis com a vida ou impedir o desenvolvimento normal do embrião.

Principais Problemas Genéticos:

Consanguinidade: A reprodução entre aves aparentadas pode aumentar a frequência de genes recessivos defeituosos, resultando em embriões inviáveis ou com malformações.

Anormalidades Cromossômicas: Algumas combinações genéticas podem levar a alterações cromossômicas letais, impedindo o desenvolvimento do embrião já nos primeiros dias de incubação.

Predisposição a Deficiências Metabólicas: Algumas aves podem transmitir predisposição a problemas metabólicos que resultam em desenvolvimento incompleto ou falhas na absorção de nutrientes pelo embrião.

⮚ Efeito: Normalmente, esses embriões morrem nos estágios iniciais da incubação, entre 3 a 5 dias, ou não chegam a se desenvolver após a fertilização.

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2. Fatores Nutricionais e Deficiências na Alimentação da Matriz

Descrição: O desenvolvimento saudável do embrião depende diretamente da qualidade nutricional do ovo, que, por sua vez, é determinada pela dieta da ave matriz. Deficiências de vitaminas e minerais podem resultar em fraqueza embrionária e má formação.

Principais Deficiências Nutricionais:

Baixo Nível de Vitamina A → Importante para o desenvolvimento do sistema circulatório e epitelial. A falta dessa vitamina pode levar a má formação embrionária e morte precoce.

Deficiência de Vitamina D3 → Essencial para a absorção de cálcio e desenvolvimento ósseo. A falta dessa vitamina pode resultar em cascas fracas e desenvolvimento ósseo incompleto.

Baixa Concentração de Vitamina E e Selênio → Relacionados ao sistema antioxidante do embrião. Sua deficiência pode causar falhas no desenvolvimento cardiovascular e morte antes da eclosão.

Cálcio e Fósforo Insuficientes → Essenciais para a formação da casca e do esqueleto embrionário. Deficiências podem causar cascas finas (permitindo contaminação) e ossos fracos.

Deficiência de Vitamina B1 (Tiamina) → Pode levar a descoordenação neuromuscular e morte antes da eclosão.

Falta de Ácidos Graxos Essenciais → Necessários para a membrana celular do embrião. Uma dieta pobre em óleos naturais pode reduzir a viabilidade embrionária.

⮚ Efeito: Normalmente, essas deficiências levam à morte embrionária entre o 7º e o 14º dia, quando o embrião não consegue mais se desenvolver devido à falta de reservas adequadas.

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3. Problemas Relacionados à Qualidade da Casca e Troca Gasosa

Descrição: A casca do ovo precisa ter a espessura, porosidade e qualidade adequadas para permitir a troca gasosa entre o embrião e o ambiente. Se a casca estiver muito fina ou muito espessa, isso pode levar à morte do embrião.

Principais Problemas:

Cascas Muito Finas → Facilitam a perda de umidade excessiva e a entrada de patógenos, levando à morte embrionária precoce.

Cascas Muito Grossas → Dificultam a troca gasosa, podendo causar hipóxia (falta de oxigênio) e acúmulo de CO₂ no embrião, resultando em morte tardia.

Má Qualidade do Carbonato de Cálcio → A absorção inadequada do cálcio pode resultar em cascas frágeis ou deformadas.

⮚ Efeito: Embriões afetados geralmente morrem entre o 10º e o 18º dia de incubação, pois não conseguem manter um equilíbrio adequado de trocas gasosas.

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4. Contaminação Bacteriana e Fúngica

Descrição: Ovos podem ser contaminados por bactérias e fungos provenientes das fezes das aves, do ambiente de nidificação ou do manuseio inadequado dos ovos.

Principais Agentes Patogênicos:

Bactérias como Escherichia coli, Pseudomonas e Staphylococcus → Podem penetrar a casca e atingir o embrião, causando septicemia e morte precoce.

Fungos como Aspergillus → Podem crescer dentro do ovo, afetando a respiração embrionária e resultando em morte entre o 10º e 15º dia.

⮚ Efeito: Normalmente, a morte embrionária ocorre de forma irregular ao longo da incubação, sendo mais comum no meio do desenvolvimento. Os ovos contaminados podem apresentar odor forte e coloração escura ao rompê-los.

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5. Problemas de Temperatura e Umidade Durante a Incubação

Descrição: A temperatura e umidade da incubação influenciam diretamente no metabolismo e desenvolvimento do embrião. Qualquer variação significativa pode levar à mortalidade embrionária.

Principais Problemas:

Temperatura Muito Alta (>38,5°C) → Pode acelerar o metabolismo embrionário, levando a deformidades e morte precoce.

Temperatura Muito Baixa (<36,5°C) → Ralentiza o desenvolvimento, resultando em embriões fracos que não conseguem eclodir.

Baixa Umidade nos Últimos Dias de Incubação → Pode fazer com que a membrana interna do ovo fique muito rígida, impedindo que o filhote consiga romper a casca.

Alta Umidade no Início da Incubação → Pode levar ao desenvolvimento insuficiente da câmara de ar, dificultando a respiração na fase final.

⮚ Efeito: Esses fatores podem causar morte embrionária em qualquer estágio, mas problemas de temperatura alta tendem a causar mortes precoces, enquanto a umidade incorreta pode levar à morte nos últimos dias de incubação.

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6. Estresse Materno e Falhas Hormonais

Descrição: A saúde da ave matriz influencia diretamente a fertilidade e a viabilidade embrionária.

Principais Fatores:

Estresse Crônico (barulhos, mudanças frequentes no ambiente) → Pode levar a postura de ovos com menor qualidade nutricional.

Uso de Medicamentos ou Exposição a Toxinas → Pode interferir no desenvolvimento hormonal do embrião.

Desequilíbrio Hormonal da Matriz → Pode resultar em embriões fracos ou ovos inférteis.

⮚ Efeito: A maioria das mortes por estresse e falhas hormonais ocorre na fase inicial da incubação.

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Conclusão

A morte embrionária é um problema multifatorial e exige atenção desde o manejo das matrizes até o controle do ambiente de incubação. A adoção de boas práticas nutricionais, sanitárias e ambientais é fundamental para minimizar perdas e garantir o nascimento de filhotes saudáveis. Se houver recorrência de mortes embrionárias, uma investigação detalhada das possíveis causas se faz necessária.